quarta-feira, 26 de maio de 2010

Barracas de Praia: Uma Questão a Ser Discutida

O problema das condições das barracas de praia de Salvador já vem se estendendo por um bom tempo. A elaboração do projeto de revitalização da orla, que faz parte do Projeto Orla Brasil, do Governo Federal, colocou a situação das barracas em pauta, principalmente com as demolições ocorridas a partir de 2009.
Várias instâncias encontram-se aí envolvidas, como o Patrimônio da União, o IBAMA, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (IPHAN), além de órgãos da Prefeitura, como a SUCOM e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente (Sedham), que é ligada à Fundação Mário Leal Ferreira.
A proposta de requalificação e implantação de novas barracas de praia abrange aspectos de ordem econômica, ecológica e sócio-cultural. Dessa forma, a análise da praia enquanto bem público traz novas concepções de gerenciamento costeiro, no sentido de explorar esta zona da cidade de forma estruturada, com equipamentos que obedecem às exigências solicitadas.
Porém, paralelamente a isso, nos deparamos com a situação dos barraqueiros, tabalhadores que encontram-se sem o seu espaço de comercialização, tendo que arranjar uma alternativa para conseguirem se sustentar.
Até mesmo para aqueles que são permissionários, as garantias não existem, de modo que o improviso na utilização de isopor parece configurar a única opção apresentada até agora. Sendo assim, métodos paleativos preenchem o tempo que falta até que o projeto seja finalmente aprovado. Logo, temos que perceber a visão que cada parte envolvida (popular e institucional) tem desse assunto, de modo que nos oferece uma perspectiva diversificada de análise do problema.

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